Enquanto fábricas de armas se instalam no Brasil, instituições que investem em educação e no engrandecimento das pessoas, como livrarias e escolas encerram suas atividades. Essa é a nova realidade no país de Bolsonaro.
O caso mais recente, triste caso, diga-se de passagem, é o da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafica), de Caruaru, que na última quarta-feira (3) comunicou que estava encerrando suas atividades depois seis décadas em funcionamento. A instituição havia sido criada em 9 de agosto de 1960 pelo segundo bispo diocesano de Caruaru, Dom Augusto Carvalho.
A Fafica esclareceu, em um comunicado à imprensa, que:
Enfrentamos múltiplas dificuldades, que afetaram as faculdades particulares de todo o Brasil durante a pandemia da Covid-19, como a crise econômica, que afetou diretamente o setor educacional.
Conduzida por diretores inteligentes e abnegados, a Fafica cumpriu, ao longo do tempo, a sua nobre missão. Foi a semente que, plantada em terreno fértil, desabrochou, cresceu, tornou-se árvore e deu abundantes frutos. Sob a sombra fecunda de árvore tão grandiosa, sucessivas gerações receberam uma sólida formação acadêmica que as preparou para o competente exercício do magistério e de outras profissões.
A difícil decisão foi tomada pelo Colégio dos Consultores da Diocese de Caruaru e aprovada pelo atual bispo diocesano, Dom José Ruy Gonçalves Lopes, após avaliação do cenário educacional e financeiro atual em que o país e as instituições de ensino estão enfrentando.
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