Por Junior Almeida
A todo o momento nos chegam notícias de que pessoas, usando cargos chaves, ou a proximidade com eles, furam a fila de vacinação contra a Covid-19. O caso de Jupi, por exemplo, onde a secretária de saúde e um fotógrafo da prefeitura se vacinaram na frente de quem tinha direito e ainda por cima ostentaram nas redes sociais, repercutiu em todo país.
Em outra cidade da região, um passarinho cantou em nosso pé de pau que um(a) prefeito(a) deu uma carteirada e se vacinou primeiro dos que realmente necessitam, dizendo que “era autoridade, portanto, tinha esse direito”.
Na contramão disso tudo, a ex-presidente Dilma Rousseff disse que recusou o convite de João Doria, governador de São Paulo, para que também furasse a fila de vacinação. A imunização da ex-presidente, caso ela aceitasse a proposta de Dória, aconteceria em um evento no dia 25 de janeiro. Por meio de nota publicada em seu site, Dilma disse que:
Não quero ser vacinada agora, por não fazer parte do grupo prioritário e, que é inaceitável furar fila, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros. Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça.
Depois da recusa de Dilma Rousseff (foto), a assessoria de imprensa do governo de São Paulo informou que o convite seria para um evento em defesa da vacinação, e não para que os convidados fossem vacinados, que o governador João Doria convidou vários ex-presidentes da República, inclusive Dilma, para estarem no Palácio dos Bandeirantes, em um ato em defesa da vida e da importância da vacina contra o novo Coronavírus, no dia do aniversário da cidade de São Paulo, 25 de janeiro.
*Foto: Dilma Rousseff.
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