sexta-feira, 30 de abril de 2021

FALECEU EM RECIFE QUITÉRIA MELO, IRMÃ DO RADIALISTA SULIPA

 

Por Junior Almeida

 

Faleceu na manhã desta sexta-feira (30), vítima da Covid-19, no Hospital Nossa Senhora das Graças (antigo Alfa), no Bairro de Boa Viagem, em Recife, Quitéria Maria Vicente de Melo, de 55 anos.

 

Ela foi internada na unidade de saúde da capital pernambucana no último dia 17, já sendo intubada desde o primeiro dia de sua entrada no hospital, vindo a óbito na manhã de hoje.

 

Quitéria morava em São Paulo, mas estava de mudança para Capoeiras, sua terra natal. Ela, que era irmã do radialista Severino Melo, o popular Sulipa, deixa o viúvo Otoniel Vicente, dois filhos, Washington e Wellington, o Boy cabeleireiro, e duas netas.

 

O enterro será no final da tarde de hoje, sexta-feira e, é muito provável que não haja velório. Tudo dependerá – segundo a família - de um laudo médico.

 

A todos os familiares de Quitéria a nossa solidariedade neste momento de tristeza e dor.

terça-feira, 27 de abril de 2021

SECULT-PE DEBATE FUTURO DO SETOR CULTURAL PÓS-PANDEMIA NESTA TERÇA-FEIRA 27

A pandemia de Covid-19 tem indicado transformações profundas em diversos setores da sociedade. O impacto do momento atual para o futuro da cultura no Brasil é o tema do encontro virtual organizado pela Secult-PE e exibido nesta terça (27), às 19h, no YouTube. “O Futuro é Agora: dados e perspectivas para o setor cultural” terá acesso gratuito e vai reunir nomes importantes do setor para debater possíveis caminhos e cenários para superar a atual crise e a retomada de produção, no período pós-pandêmico.

 

A mediação será de Tarciana Portella, assessora para cooperação e redes da Secult-PE. Os convidados são Jader Rosa, gerente do Observatório Itaú Cultural; Carla Valença, diretora da Relicário Produções Culturais; e André Lira, consultor de negócios e inovação nos setores criativos.

 

Estamos, de forma amplamente reconhecida, em uma grande crise. Quem trabalha no setor cultural, em sua maioria, ficou atordoado, sem meios para o próprio sustento. Daí veio a Lei Aldir Blanc, uma conquista, que ao aportar R$ 3 bilhões no apoio aos agentes da área, trouxe um certo alívio. No entanto, em paralelo, a digitalização acelerada trouxe novas possibilidades e desafios. E muitos estão se reinventando, buscando novos modelos de negócios e de sustentabilidade, além de criarem novas estéticas adequadas à atual realidade, avalia a mediadora do bate-papo.

 

Para Carla Valença, que trabalha há 33 anos no segmento, o coronavírus impactou nos projetos. Disse ela:

 

Há desafios e possibilidades que estão por vir. Acho importante enfrentar a realidade dos fatos, mas também encontrar caminhos criativos de como se reinventar. A participação do Estado é de grande relevância para a superação do desmonte das atividades culturais no Brasil a partir da pandemia. É importante dar suporte ao que já está potencialmente vivo, mas que ficou fragilizado.

 

Jader Rosa vai enriquecer o debate com dados. Para começar, vai apresentar brevemente uma pesquisa realizada em parceria com o Instituto Datafolha sobre a pandemia, os hábitos culturais e a reabertura das atividades presenciais. “Vai nos ajudar a entender o comportamento das pessoas em relação ao consumo de arte e cultura e como isso se desdobrou no ambiente digital”, explica.

 

Em seguida, ele trará dados referentes a perdas de postos de trabalho no quarto trimestre de 2020 e no mesmo período em 2019, para comparar o impacto. Para finalizar, apresenta um gráfico espelhando os números da economia criativa com o mercado como um todo. “Isso vai servir de introdução para começarmos os debates e pensar nessa perspectiva cultural no futuro pós pandemia”, afirma.

 

André Lira também vai contribuir para a conversa com informações. Ele apresenta a pesquisa Percepções dos Impactos da Convid-19 nos Setores Cultural e Criativo no Brasil, trazendo perfis, impactos na receita, perspectiva de futuro e uso dos auxílios oferecidos.

 

Vamos abordar o propósito da pesquisa e sua metodologia, além de destacar os principais pontos sobre a percepção dos respondentes sobre o impacto na pandemia nas suas atividades, ora como trabalhadores, ora como organizações, no cenário nacional e pernambucano, adiantou.

 

*Mais informações aqui

**Canal da Secult no Youtube aqui.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

CHUVAS FORTES EM CAPOEIRAS ESTOURAM PELO MENOS DUAS BARRAGENS NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO

 

Por Junior Almeida

 

Somando-se às chuvas de sábado passado (17), na zona urbana, onde 108,5 milímetros d’água caíram do céu, a trovoada de ontem à noite (21) fez alguns estragos na área rural do município de Capoeiras, local onde a trovoada foi forte. Na cidade, segundo um funcionário da prefeitura, choveu apenas 15,5 mm, mas nos sítios, onde não existem medidores, choveu muito mais.

 

Soubemos hoje pela manhã, que nos sítios Mimoso, Bom Destino, e outros nas redondezas, foram pelo menos quatro horas de chuva intensa, muitos relâmpagos e fortes trovões. Nas áreas citadas, pelo menos dois açudes de pequeno porte, que ficavam no curso do Rio Una, foram levados pelas águas; o de Dadá e o de Jurandir de Felismino, sendo esse último, com mais de 30 anos que havia sido construído.

 

Em meio a tanta água, alguns boatos começaram a circular nas redes sociais, principalmente no WhatsApp, sendo o principal deles, que a ponte do Bom Destino, próximo ao sítio de Vanderlin de Ziran, havia sido levada pela correnteza, o que, segundo a proprietária daquelas terras, não é verdade. Ela complementou dizendo:

 

Por Deus nosso açude não foi embora, pois recebeu água de dois estourados, mas a ponte, construída ainda no governo de Valter, está firme e forte e inteira. O que houve lá, foi que a água cavou em sua cabeceira, mas a ponte está inteira. Hoje de manhã eu mesma fui olhar.

 

Foto: local onde ficava um dos açudes levados pela água.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

21 DE ABRIL. FERIADO DE QUE?!

Por José Bezerra*

Hoje, 21 de abril, é feriado. De quê? Tiradentes? E o que Tiradentes significa para a História do Brasil? Quase nada. Tiradentes foi guindado a herói da independência quando foi proclamada a república porque não encontraram um nome para ocupar o seu lugar.

 

Ele era o mais obscuro entre os envolvidos na Inconfidência Mineira, mas foi o único a receber a pena de morte porque era pobre e de pouca instrução e meteu-se em conciliábulo de jovens filhos de ricos insatisfeitos contra os altos impostos incidentes sobre mineração. Tiradentes, que não lucrava nada com a extração do ouro, era um passarinho no meio de morcegos. Foi enforcado. Os outros foram perdoados ou simplesmente expulsos do Brasil.

 

Tiradentes foi uma figura desconhecida durante todo o período colonial e também durante o império. Quando foi proclamada a república, procurou-se um nome que simbolizasse o ideal republicano de forma convincente. Não se lembram de ninguém que preenchesse esse requisito, então construíram o mito de Tiradentes. Sua imagem passou a ser retratada de forma parecida com a de Cristo, para dotar sua figura de uma aura de mártir e herói.

 

Ninguém se lembrou que havia, sim, um brasileiro que de fato simbolizara o ideal republicano e que perdeu a vida por esse ideal, que teve participação efetiva em prol da Liberdade e da República – Frei Caneca! Este, sim, um MÁRTIR com todas as letras maiúsculas!

 

O problema é que Frei Caneca era nordestino, e a História do Brasil é contada a partir da perspectiva dos que vivem no Rio, São Paulo e Minas.

 

Frei Caneca participou da Revolução Pernambucana de 1817 e foi líder e mártir da Confederação do Equador (1824). Homem de caráter inabalável, que se impunha não pelas armas – que não usava – mas por suas ideias e por sua força moral, Frei Caneca sacrificou a própria vida na defesa intransigente da república e da libertação do Brasil do domínio português.

 

A historiografia oficial pôs seus holofotes sobre a Inconfidência Mineira, enfatizando exageradamente a sua importância. A Inconfidência Mineira não foi nada em comparação com a Revolução Pernambucana de 1817. O que houve em Minas Gerais não passou de uma conspiração inocente de intelectuais platônicos que se reuniam em saraus literários.

 

Nós, nordestinos, precisamos conhecer a história da nossa terra. Costumo dizer que a melhor forma demonstrarmos amor à nossa terra é estudando a sua geografia e a sua história.

 

A Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador, com destaque para a figura heroica de Frei Caneca, são descritas em detalhes, dia a dia, mês a mês, no meu “Capítulos da História do Nordeste”.

 


*José Bezerra de Lima Irmão é de Alagadiço, município de Frei Paulo, Sergipe, e reside em Salvador. É auditor fiscal do Estado da Bahia, membro correspondente da Academia Gloriense de Letras, membro da Academia Literária do Amplo Sertão e membro fundador da ABLAC – Academia Brasileira de Letras e Artes do Canganço. É autor do clássico “Lampião a Raposa das Caatingas”, com 736 páginas, “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste”, de 332 páginas, e “Capítulos da História do Nordeste – Fatos que a História Oficial não Conta ou Conta Pela Metade”, de 753 páginas.  


 

terça-feira, 20 de abril de 2021

FAMÍLIA DE LETÍCIA PRESTA CONTAS À COMUNIDADE E CONTINUA CAMPANHA PARA FAZER CIRURGIA

 

Dos 35 mil reais necessários para a cirurgia de coluna de Eletícia Batista (agachada na foto com os irmãos), foram arrecadados 9 mil, sendo que desse total ela gastou R$ 230 com uma consulta em um endocrinologista, R$ 300 com exames e mais R$ 120 em um exame de ultrassom.  

 

Letícia agora foi diagnosticada com esteatose hepática moderado e pedra na vesícula, além certo grau de obesidade, que para ela, é um grande risco à sua saúde, não sendo recomendado, por enquanto, a necessária cirurgia. Ela não será operada antes de tratar o quadro de obesidade.

 

Segundo seu irmão, o conselheiro tutelar Petrúcio Rodrigues, o endócrino passou um tratamento um pouco caro por quanta das limitações físicas de Letícia e o neuro recomendou continuar com a fisioterapia e fazer uma aplicação na coluna, para aliviar as dores que ela sente.  Cirurgia, só depois dela peso, mas o caso continua sendo para operar, pois  ela sofre muito com dores constantes e passa os dias em cima de uma cama.

 

Ajude doando o valor que seu coração desejar nas seguintes contas bancárias:

 

Caixa Econômica agência 0052, conta poupança 80.257-9, Banco do Brasil agência 1739-6, conta corrente 19.541-3 e Bradesco agência 0383, conta 5761-4, todas em nome de Maria Eletícia Batista, CPF 068.629.604-40.

 

Também pode ser depositado qualquer quantia no Banco do Brasil agência 1739-6, conta corrente 15.316-8, em nome do seu irmão Paulo Petrúcio Batista, conselheiro tutelar. Pix 09387095428.

 

Para maiores informações entre em contato com o número 87 9 9911 1962, falar com Petrúcio.